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CGU investiga mais uma irregularidades na FMS de Teresina na compra de equipamentos

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina pode estar enrolada com outra investigação que vem sendo levada a efeito pela Controladoria-Geral da União (CGU). Dessa vez, a investigação gira em torno de contratos e pagamentos firmados junto ao Hospital de campanha João Claudino Fernandes, do Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

O documento em mãos da CGU revela que a FMS firmou contrato com a empresa Fast Engenharia e Montagens no valor de R$ 8,9 milhões para receber diversos equipamentos, como cardioversor, monitores multiparamétricos, ventiladores mecânicos, ar-condicionado, mesa auxiliar, entre outros, em 30 dias após o pagamento.

Só que depois do pagamento, a Controladoria fez suas diligências no local e constatou que de um total de 245 equipamentos, apenas 87 foram realmente recebidos pela FMS. E ainda existem respiradores que foram entregues diferentes dos modelos que estavam previstos no contrato com a Fast Engenharia.

Por sua vez, a FMS, em resposta ao superintendente da CGU no Piauí, Glauco Ferreira, alegou que muitos desses equipamentos foram entregues após a visita dos auditores da CGU e distribuídos para outros hospitais. E tem mais: a equipe de fiscalização está desconfiada de que há uma corrida contra o tempo em tentativas de fazer arranjos para mudar cláusulas do contrato original.

Redação

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