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Casa própria com água na torneira: conheça a história de Maria Adriele da Silva

Quando Maria Adriele da Silva, de 27 anos, foi morar na comunidade da Muvuca, às margens da Lagoa Mundaú, em Maceió, passou a conviver com a falta de saneamento básico, de energia elétrica e o medo constante das enchentes. Mas a sorte da autônoma e de seus cinco filhos mudou nesta sexta-feira (10.05), graças ao Programa Minha Casa, Minha Vida, eles e mais 487 famílias receberam as chaves da casa própria.

Em setembro do ano passado, o Governo Federal anunciou a quitação automática dos contratos de financiamento assumidos por beneficiários do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC) dentro do Programa. Junto com as chaves, os beneficiados pela medida receberam ainda o certificado de quitação do imóvel. O objetivo é garantir moradia digna e disponibilidade de renda para a alimentação adequada.

Agora, Adriele deixou para trás os alagamentos sempre que havia chuva forte, a ponto de ter vivido em um abrigo por 18 dias, quando a Lagoa do Mundaú transbordou, em 2022. E também se livrou do peso mensal do aluguel.

O recurso para garantir o sustento provém dos benefícios do Bolsa Família. Sem ter com quem deixar os filhos, ela não tem condições de trabalhar fora de casa. Quando há demanda, atua na abertura e limpeza do sururu. Atualmente, no entanto, não tem sido possível encontrar o marisco na lagoa, o que dificulta ainda mais a geração de renda nas comunidades locais ribeirinhas.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, acompanhou Adriele e os filhos na primeira visita ao novo imóvel. Ao entrar no apartamento pela primeira vez, ela não conteve as lágrimas. “A sensação é maravilhosa porque, esse tempo todo, eu morei na lagoa, na lama. Agora, estou aqui”. Vencida essa etapa, é hora de realizar mais um sonho. “Quero ver meu filho aprender a andar na casa nova. Três deles andaram na lama, agora vai ser diferente”, contou.

Minha Casa, Minha Vida

Nesta etapa, foram entregues 914 unidades do residencial Vilas do Mundaú, na capital alagoana, destinadas a atender famílias residentes em áreas de risco da região. Ao todo, o conjunto residencial conta com 1.776 apartamentos com área privativa de 46,73m², distribuídos em 89 edifícios. Cada um tem um custo aproximado de R$ 114 mil. O residencial ainda vai contar com escola, creche, posto de segurança e posto de saúde.

Assessoria de Comunicação – MDS/Imagem – Roberta Aline

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