Pensando na proposta de fazer com que os estudantes se aproximem do gênero textual cordel, o Ceti Desembargador José de Arimathéia Tito, localizado na cidade de Piripiri, desenvolveu uma atividade prática com produção de xilogravuras, na última terça-feira (08).
Os estudantes realizaram uma exposição na escola das suas pinturas e cordéis, tendo o auxílio da professora Sandra Carla para produzirem os desenhos, os textos e a técnica de xilogravura.
Uma das formas populares de manifestação artística e parecida com o carimbo, a xilogravura é uma técnica de impressão de uma gravura (desenho) em uma madeira como suporte, possibilitando a reprodução da imagem gravada sobre papel ou tecido.
No conteúdo linguístico, os estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental tiveram a oportunidade de estudar as técnicas utilizadas para a escrita do cordel que fazem com que as narrações sejam rimadas e podendo ser cantadas.
Kalleo Medeiros foi um dos sessenta estudantes que tiveram os primeiros contatos com alguns cordéis populares. “A minha parte preferida de toda a prática que fizemos na escola foi fazer xilogravuras. Nós conhecemos as rimas e aprendemos como funciona usar as tintas e todos os tipos de desenhos”, contou o estudante.
Segundo a gestora do CETI, Danielly Alves, os alunos costumam se interessar por atividades que envolvam imaginação, portanto, apresentar a escrita da história de cordel enquanto gênero foi propício como prática.
“A disciplina projeto interdisciplinar estabeleceu o contato com o gênero textual cordel para os alunos com o objetivo de tornar as práticas de leituras e escrita mais significativas. Eles fizeram o estudo do gênero textual e, na sequência, a produção dos cordéis utilizaram a técnica de xilogravura para a produção da capa dos livretos e a culminância do projeto com um agradável café com cordel”, informou.
Fonte: Seduc
