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Urnas eletrônicas “inegavelmente” deram fim a fraudes, diz Aras

(Metrópoles) – A dois dias do primeiro turno da eleição, o procurador-geral da República, Augusto Aras, publicou um vídeo em seu canal do Youtube defendendo a autenticidade e segurança das urnas eletrônicas. Ele afirmou que “é inegável” que as urnas deram fim a fraudes.

“Nós precisamos preservar a legitimidade do processo eleitoral. As urnas eletrônicas brasileiras inegavelmente puseram fim a um conjunto de fraudes que existiam antes da existência delas. Nós acreditamos no sistema eleitoral vigente”, diz Aras no vídeo.

O chefe do Ministério Público Federal (MPF) ainda disse acreditar que “teremos eleições limpas”, “de forma livre e consciente, em um ambiente de paz e harmonia”, no próximo domingo (2/10). Ele pediu que os cidadãos atuem como “fiscais das eleições”.

“Acreditamos que teremos eleições limpas. Nas próximas eleições, nós precisamos dar continuidade ao natural processo de aprimoramento do sistema. […] Eu gostaria muito é que cada cidadã e cidadãos brasileiros fossem fiscais das eleições. Nós teríamos, sim, uma cidadania amplamente defendida, sem tendências e sem suspeitas acerca da legitimidade material do poder político no nosso ambiente democrático”, pontuou.

A visão do procurador-geral vai contra o que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a base aliada pregam a respeito do sistema eleitoral. Para eles, as urnas eletrônicas são frágeis e podem ser manipuladas.

O Partido Liberal, por exemplo, sigla à qual Bolsonaro e boa parte dos aliados estão filiados, divulgou um documento, na quarta-feira (28/9), para apontar uma “série de falhas” que, segundo a legenda, poderão impactar nos resultados das eleições deste ano.

O documento foi elaborado pela sigla a quatro dias do primeiro turno e cita ao menos 24 “irregularidades” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No mesmo dia da publicação, o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, havia se reunido com o presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, para participar de uma “verificação”.

Fonte: Metrópoles

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