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Lula e Alckmin lançam pré-candidatura à Presidência em SP

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) lançaram neste sábado (7.mai.2022) a chapa em que os 2 concorrerão a presidente da República e vice em outubro deste ano.

O evento, marcado para 10h,  começou pouco depois das 11h no Expo Center Norte, em São Paulo. A cerimônia é comandada pelo cantor e ex-vocalista do Titãs Paulo Miklos e pela atriz e cantora Lika Rosa.

Alckmin foi diagnosticado com coronavírus na 6ª feira (6.mai.2022) –começou a sentir os sintomas na 5ª. Por isso, participou por videoconferência. O diagnóstico atrapalhou a intenção da cúpula petista de produzir material para a campanha.

Lula lidera as pesquisas de intenção de voto, mas enfrenta dificuldades para expandir seu apoio fora da esquerda e vê o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), reduzindo a diferença nas pesquisas. Além disso, sua pré-campanha acaba de passar por mudanças na área de comunicação.

No palco montado, estavam dezenas de políticos, personalidades e ativistas apoiadores de Lula. Os apresentadores leram lista com mais de 80 nomes antes do ex-presidente subir ao palanque perto das 11h30. Leia aqui (68 KB) a íntegra dos presentes no palco. Outros ainda foram anunciados depois, como o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) e o senador Jaques Wagner (PT-BA).

Entre os nomes, estavam o da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e do pré-candidato ao governo de SP Guilherme Boulos. Os 3 foram recebidos por muitos aplausos da plateia.

Em posição de destaque estavam os presidentes dos partidos da aliança que se formou entorno da chapa Lula-Alckmin. Estão no entorno do ex-presidente, além de PT, PSB e Solidariedade, PC do B, Psol, PV e Rede. Petistas mantêm conversas com o Avante. 

As 7 legendas aliadas ao ex-presidente em 2022 podem formar a coligação com o maior número de partidos que já se aglutinou em torno de Lula em suas campanhas presidenciais.

A maior marca até agora é a de 1994, com 6 siglas (PT, PSB, PC do B, PPS, PSTU e PV). É difícil, porém, fazer uma comparação porque a pulverização do sistema partidário brasileiro aumentou quase ininterruptamente desde o fim da ditadura militar até 2018.

Já com o ex-presidente no palco, antes do início dos discursos, a sambista Teresa Cristina cantou o hino nacional. Em 29 de abril, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) criticaram vídeo do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), ouvindo e aplaudindo a música “Internacional Socialista”, identificada com movimentos socialistas e comunistas. Contrapuseram a canção ao hino nacional, que também foi reproduzido em outro momento do evento.

A canção fala sobre trabalhadores tomarem o poder e dividirem a riqueza. No evento deste sábado, o hino nacional veio antes de qualquer discurso.

A 1ª a discursar foi a chef de cozinha e apresentadora Bela Gil. Ela lembrou da época em que o ex-presidente passou preso em Curitiba (PR) enquanto eram reproduzidos vídeos de jingles antigos do petista. A organização do evento passou também um vídeo do Jornal Nacional, da TV Globo. Nos trechos, o apresentador Willian Bonner citava decisões judiciais favoráveis ao ex-presidente.

Na sequência foi a vez o pré-candidato a vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin. O ex-governador de São Paulo fez um discurso voltado a convencer a base petista de que será leal ao companheiro de eleição. Leia mais detalhes abaixo nesta reportagem.

Posteriormente, a noiva do ex-presidente Lula, Rosângela da Silva, a Janja, apresentou uma nova versão do jingle clássico do PT “Sem Medo de Ser Feliz”, escrito por Wagner Tiso.

A versão clássica de “Sem Medo de Ser Feliz” foi apresentada pela 1ª vez em 1989, na campanha presidencial de Lula. O arranjo contava com as vozes de vozes de Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan.

O jingle agora é protagonizado pela cantora Pablo Vittar. Chico Cesar, Duda Beat, Paulo Miklos e outros artistas também participam da performance.

O QUE DISSE GERALDO ALCKMIN

Alckmin jurou lealdade ao ex-presidente Lula e disse que chuchu vai bem com Lula. Foi uma referência é ao apelido que ganhou de adversários quando era governador de São Paulo: Picolé de Chuchu

Fonte: Poder360

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