Projeto Super Autor publica livros de 41 alunos de escola do povoado Barro Vermelho, em Caxias (MA)
A Prefeitura de Caxias, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT), promoveu uma noite de autógrafos, através do projeto Super Autor, realizado na Escola U.E.M Inês Evangelista Guimarães. Os estudantes lançaram livros e foram os protagonistas no Povoado Barro Vermelho no 2º distrito de Caxias (MA).
“É um projeto do Ministério da Educação, que valoriza a educação caxiense. Independentemente de onde nossas crianças estejam, elas são muito talentosas. Nós queremos parabenizar aos pais, a professora Ana Cláudia e a gestora, Raquel. É um prazer saber que as crianças são super autores. E, uma delas transcreveu para o braile”, destaca Ana Célia Damasceno, secretária Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT).
O projeto Super Autor é gratuito para as escolas brasileiras e visa desenvolver a capacidade criativa do aluno através da escrita e leitura.
“A gente fica muito feliz. É uma honra estarmos aqui. É um pontapé inicial para esses alunos, e que eles aproveitem o investimento que está acontecendo na educação de Caxias. A gente deseja que eles sejam escritores de verdade”, frisa Cezarina Costa, coordenadora da Educação no Campo.
“É um projeto muito bom para incentivar a leitura e a escrita. A gente vê a felicidade dos alunos ilustrando e escrevendo o próprio livro”, destaca Cláudia Oliveira, professora.
Ao todo 41 alunos desenvolveram suas próprias histórias com diferentes temas, um deles de autoria de Nathalia Cristina que tem deficiência visual. O livro que ela escreveu foi adaptado para leitura em braile. Os alunos receberam o prestígio das famílias e de profissionais de educação da instituição de ensino em uma noite em que eles foram os protagonistas da festa.
“Não tinha como escrever em braile. Então, a equipe gestora conseguiu adaptar para esse sistema de escrita. Eu só tenho a agradecer às pessoas envolvidas”, disse Nathalia Cristina, aluna.
“É muito importante, porque na idade dele eu não tive essa oportunidade. O meu filho não queria estudar, e depois do livro ele diz que quer ler para ser escritor”, disse Erilene Sousa, cuidadora.
“Acho muito importante, porque é um incentivo na leitura e na escrita. Isso vai servir para a vida deles”, frisa Franciele Oliveira, mãe de aluno.
Fonte: PMC