Antes mesmo de assumir a gestão municipal, depois de eleito ano passado, e no nos meses que se seguiram à sua posse, neste ano, o prefeito Dr. Pessoa disse que esperava resolver todo esse impasse
Reiterada vezes, o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), disse que vinha tentando um acordo com os empresários de transporte coletivo da cidade, mas não sentia nenhum avanço para solucionar o problema da precariedade do sistema, com paralisações constantes e prejuízos incalculáveis para a população que depende dos ônibus. Nesta terça-feira (13), a prefeitura, através da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), anunciou que o sistema de integração de ônibus da capital, o Inthegra, vai passar por mudanças, além de nova licitação para o transporte alternativo.
Antes mesmo de assumir a gestão municipal, depois de eleito ano passado, e no nos meses que se seguiram à sua posse, neste ano, o prefeito Dr. Pessoa disse que esperava resolver todo esse impasse, inclusive com débitos referentes à gestão passada cobrados pelos empresários do consórcio que opera o sistema. Os débitos foram parcelados pela atual administração, mas o problema continua, e a população padece por um sistema ruim, sucateado e tarifas elevadíssimas em relação a outras capitais do país. O vice-prefeito de Teresina, Robert Rios (PSB), chegou a afirmar que o prefeito estava ficando impaciente, sentindo a necessiade de implantar um sistema municipal de transportes.
A situação agora toma outro rumo. O superintendente da Strans, major Cláudio Pessoa, explicou que estão sendo realizados estudos, e a alteração no sistema de integração vai ocorrer quando o fluxo de passageiros retornar à normalidade, o que está ligado à situação da pandemia da Covid-19.
“Isso, de certa forma, vai interferir até na quantidade de veículos e, consequentemente, no custo da tarifa. Não adianta encher a cidade de ônibus, se você não tem o usuário para poder utilizá-lo e manter o equilíbrio financeiro do sistema. Então, até que isso retorne à normalidade, nós vamos utilizar a quantidade necessária para que os usuários possam ser atendidos sem que haja prejuízo aos empresários”, explicou Cláudio Pessoa
Ele pontuou que o atual sistema de integração não foi bem recebido pelas empresas de ônibus e nem pelos usuários.
“Temos estudos que atestam aproximadamente 87% de rejeição. Estamos fazendo estudos, inclusive de demanda para que a gente possa aproveitar o máximo possível da estrutura do sistema que hoje existe. Nós sabemos que, via de regra, o transporte prioritário é o coletivo, mas é preciso que ele se desenvolva com segurança, conforto e dando ao usuário o tempo pra que ele possa chegar ao seu destino. Vamos manter os corredores, buscaremos atender aos usuários que moram em zonas periféricas, para isso, estamos trabalhando o sistema radial, que é aquele que você pega o usuário no ponto de origem, em uma área afastada do centro, e traz ao centro. A gente tem buscado estudos que atestam que vários fatores prejudicam esse sistema de alimentação”, assinalou o superintendente da Strans.
Nova licitação no transporte alternativo
O superintendente confirmou que a Strans já encaminhou para a Secretaria de Administração a proposta de realização de licitações para o transporte alternativo e para o transporte eficiente.
Sobre o transporte urbano, a licitação está em vigor até 2030 e a Prefeitura abriu processo administrativo para apurar falha no sistema. (Com Jogo do Poder e Cidade Verde)
Redação Jogo do Poder