Diante da queda na popularidade, inflação alta e polêmicas recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a linha de frente para defender o governo e esclarecer pontos que geraram crises. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (30), ele admitiu que a população tem razão em estar insatisfeita, mas afirmou que ainda é cedo para avaliações sobre 2026.
Economia e combustíveis
Lula destacou medidas para conter a alta dos alimentos, como redução da alíquota de importação e incentivo à produção nacional. Ele descartou intervenções radicais e defendeu o diálogo com produtores. Sobre os combustíveis, negou ter autorizado aumento no diesel e afirmou que a Petrobras é responsável pelos reajustes.
O presidente também saiu em defesa de Gabriel Galípolo, novo chefe do Banco Central, apesar do aumento da taxa Selic para 13,25%. Sobre o ajuste fiscal, disse que não pretende lançar novas medidas e garantiu que o país não enfrenta um rombo nas contas públicas.
Política e eleições
Lula ironizou declarações do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que afirmou que ele perderia se a eleição fosse hoje. O petista minimizou o assunto e afirmou que sua prioridade é governar, não antecipar o debate de 2026. Também mandou um recado ao Republicanos, que cogita oposição, ressaltando que o partido não o apoiou nas últimas eleições e que a preocupação atual é com a gestão de 2025.
Com um discurso focado em reafirmar compromissos e rebater críticas, Lula tenta recuperar a confiança da população e fortalecer sua base política para os próximos desafios.
IA – Imagem: Marcelo Camargo
