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Bolsonaro acredita em nova composição do TSE para reverter sua inelegibilidade

Ele foi declarado inelegível em junho de 2023 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está traçando uma estratégia para reverter sua inelegibilidade apostando na nova composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), prevista para agosto de 2026. Bolsonaro foi condenado em junho de 2023 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em 2022.

De acordo com informações do portal Brasil 247, aliados do ex-presidente acreditam que a entrada de novos ministros no TSE poderá resultar em um tribunal mais equilibrado, o que poderia favorecer a análise de recursos ou a apresentação de novos fatos. Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal e filho do ex-presidente, destacou que a substituição da ministra Cármen Lúcia por Dias Toffoli e a chegada de Kassio Nunes Marques à presidência do TSE são fatores que trazem esperança ao grupo.

“A nova configuração não vai nos privilegiar, mas será mais equilibrada do que com Alexandre de Moraes. Teremos Dias Toffoli, Kassio Nunes e André Mendonça”, afirmou Eduardo Bolsonaro. O parlamentar também mencionou que o grupo está avaliando ações rescisórias ou novos elementos jurídicos que possam ser apresentados para reverter a condenação.

A estratégia também inclui comparações ao caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que recuperou seus direitos políticos após decisões judiciais que anularam suas condenações. O grupo de Bolsonaro espera que precedentes semelhantes possam ser utilizados em sua defesa.

A condenação de Bolsonaro foi decidida durante a gestão de Alexandre de Moraes na presidência do TSE. Com a nova formação do tribunal em 2026, o órgão será liderado por Kassio Nunes Marques, com Dias Toffoli e André Mendonça como os outros dois representantes do Supremo Tribunal Federal (STF) na Corte. Além deles, o TSE conta com dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas provenientes da advocacia, mantendo a presidência sob um ministro do STF.

O cenário, segundo aliados de Bolsonaro, traz esperanças de que a nova composição possibilite uma análise mais favorável às demandas do ex-presidente, marcando mais um capítulo na disputa política e jurídica que tem dominado o cenário nacional.

IA – Imagem: 

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