Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a de elevar o nível de instrução de jovens brasileiros com idade de 18 a 29 anos para, no mínimo, 12 anos de estudo até 2024, reduzindo as desigualdades regionais, por cor ou raça, entre moradores de áreas urbanas e rurais e para as pessoas pertencentes aos 25% com menores rendimentos (situação de pobreza). No Piauí, em 2023, cerca de 69,7% dos jovens de 18 a 29 anos tinha, no mínimo, 12 anos de estudo, enquanto no Brasil essa proporção alcançava 73,1%, ou 3,4 pontos percentuais acima da média registrada no Piauí. São informações da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE.
Entre as unidades da federação, os maiores indicadores de jovens de 18 a 29 anos com, no mínimo, 12 anos de estudo foram: do Distrito Federal (82,5%), de São Paulo (82,4%) e do Rio de Janeiro (77,5%). Por sua vez, os menores indicadores foram: de Alagoas (62,9%), do Pará (62,3%) e de Sergipe (60,2%).
Em 13 anos, quantitativo de médicos da família aumenta 61% no Piauí
O número médio mensal de médicos da família em 2023 no Piauí foi de 782 profissionais, um incremento de 61,07% em relação ao número médio mensal no estado em 2010, que foi 486 profissionais. No Brasil, de 2010 a 2023, houve um incremento de 91,08% no número médio mensal de médicos da família, o equivalente a 30,01 pontos percentuais acima do registrado para o Piauí no mesmo período. São informações da Pesquisa de Indicadores Sociais (SIS) 2024 do IBGE.
Entre as unidades da federação, no período de 2010 a 2023, os maiores aumentos no número médio mensal de médicos da família foram: no Distrito Federal (375,38%), em Roraima (309,35%) e no Pará (166,52%). Por sua vez, os menores aumentos foram: em Alagoas (26,74%), no Maranhão (34,94%) e em Sergipe (35,84%).
O médico da família realiza o atendimento integral das famílias e da comunidade, não apenas por meio de ações curativas, mas incluindo competências preventivas e terapêuticas. O principal objetivo do médico da família é ter conhecimento da vida das pessoas do local onde atua. Para isso, diversos fatores são levados em consideração. Além da questão biológica, ele levanta fatores psicológicos e sociais (personalidade, experiência de vida do paciente e ambiente). Esse tipo de conhecimento ajuda toda a população de forma mais rápida e eficiente.
Piauí possui a maior proporção do país de pessoas residindo em domicílios que dispunham de motocicleta
A Pesquisa de Indicadores Sociais (SIS) 2024 do IBGE aponta que o Piauí é o estado no qual 56,4% da população residia em domicílios em que havia motocicleta, configurando-se na maior proporção entre os estados do país. A média observada no Brasil era de 27,6% da população residindo em domicílios com acesso a motocicleta, praticamente a metade do indicador observado para o Piauí.
Na sequência, após o Piauí (56,4%), os estados com os maiores indicadores da população residindo em domicílios que dispunham de motocicleta foram: Rondônia (52,6%) e o Maranhão (49,3%). Já os menores indicadores ficaram com: Rio de Janeiro (11,8%), Rio Grande do Sul (17,9%) e São Paulo (20,3%).
Foram pesquisados, também, o acesso da população a outros bens de consumo duráveis nos domicílios, tais como: máquina de lavar, microcomputador, automóvel, geladeira e telefone, bem como o acesso a serviço de internet, conforme a tabela abaixo:
Fonte: IBGE – Imagem: Seduc