O Piauí exportou, em outubro de 2024, o valor de US$ 121,6 milhões, equivalente a R$ 691,4 milhões, alcançando um superávit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 90,3 milhões, equivalente a R$ 513,4 milhões, que corresponde a 74,2% dos produtos negociados. Os dados foram divulgados na quarta-feira (6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Segundo dados do MDIC, as importações do mês aferido foram de US$ 31,3 milhões (R$ 177 milhões) que, no comparativo com outubro de 2023, alcançou US$ 3,1 milhões (R$ 176,8 milhões), sofrendo aumento de 0,7%.
As exportações acumuladas de 2024, de janeiro a outubro, foram de US$ 1.311 bilhões (R$ 7.456 bilhões de reais) e as vendas do acumulado de 2023 foram de US$ 1.405,2 bilhão (R$ 7.990 bilhões de reais), gerando uma diferença de US$ 94 milhões, com queda de 6,6%.
Principais produtos
Os produtos mais vendidos foram a soja, com participação de 84% (US$ 102,2 milhões), farelo de soja com 4,6% (US$ 5,5 milhões), milho com 3,3% (US$ 4 milhões), demais produtos agropecuários com 3,1% (US$ 3,7 milhões), minério de ferro com 2,3% (US$ 2,7 milhões) e outras gorduras e óleos animais e vegetais com 2% (US$ 3,4 milhões).
Os municípios que mais exportaram foram Uruçuí, Bom Jesus, Santa Filomena Corrente, Monte Alegre do Piauí, e Baixa Grande do Ribeiro. Os países que mais compraram foram China (64%), Espanha (15%), Tailândia (3,7%), EUA (2,9%), Irã (2,2%) e Turquia e Alemanha (1,7%).
Deusval Lacerda de Moraes, Superintendente de Desenvolvimento Econômico, ressalta os investimentos realizados pelo Governo do Estado na infraestrutura de apoio e acessibilidade.
“Quero destacar o grande passo que o governador Rafael Fonteles está dando para o desenvolvimento do Piauí, garantindo investimentos históricos que vão transformar nossa infraestrutura logística. Com a autorização do Ministério de Portos e Aeroportos, teremos R$ 543,5 milhões direcionados para a construção do Terminal de Uso Privado de Luís Correia. Esse terminal vai não só facilitar o escoamento dos nossos produtos como atrair novos investimentos e impulsionar ainda mais a economia do nosso Estado”.
Fonte: SDE