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Técnicos do SGB e Prefeitura percorrem Teresina para atualização do mapeamento de áreas de risco

As visitas estão sendo organizadas pelas equipes da Agenda Teresina 2030

Durante duas semanas, geólogos e engenheiros do SGB – Serviço Geológico do Brasil estão em Teresina para realizar a atualização do mapeamento das áreas de risco. Os dados irão subsidiar a construção do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). O mapeamento é acompanhado e apoiado pela Agenda Teresina 2030, vinculada à Semplan – Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, e pela Secretaria Municipal de Defesa Civil.

A Prefeitura Municipal de Teresina foi contemplada, através do Programa Periferia sem
Risco, estratégia que orienta as ações do Departamento de Mitigação e Prevenção de Risco da Secretaria Nacional de Periferias (SNP) do Ministério das Cidades, para receber o PMRR. O documento tem importante papel no conhecimento técnico sobre os riscos existentes no território municipal e sobre as áreas prioritárias que deverão ser objeto de investimentos com intervenções estruturais e não estruturais. A finalidade é reduzir os riscos identificados.

“O Ministério das Cidades avaliou a capacidade de Teresina não apenas de contribuir com a construção do plano, mas de executar o que for designado nele. Esse plano vai apontar soluções estruturantes e não estruturantes. Ou seja, vamos construir estruturas de drenagem, por exemplo, mas, ao mesmo tempo, precisamos educar as pessoas para que elas saibam lidar com os resíduos sólidos de forma adequada porque, sem essa educação, o sistema que construiremos não vai funcionar como deve”, explica Leonardo Madeira, coordenador da Agenda Teresina 2030.

As visitas estão sendo organizadas pelas equipes da Agenda Teresina 2030 e apoiadas pela Secretaria Municipal de Defesa Civil e SAADs – Superintendências de Ações Administrativas Descentralizadas.

Um dos especialistas que integra a equipe do SGB, Marcos Oliveira, é pesquisador em geociencia e atuou em Manaus (AM), no período de cheias. Ele conta que, para cada local, é preciso estudar a melhor solução para que a população possa se manter em segurança e, de forma, consensual, buscando causar o mínimo de impacto possível. “Estamos fazendo o mapeamento e trabalharemos junto com a Prefeitura e com as comunidades, buscando informações de como elas lidam com os riscos. A partir disso é que desenvolveremos o planejamento”, afirma.

O Plano Municipal de Redução de Riscos tem o objetivo de aperfeiçoar os instrumentos de planejamento urbano, revisar a sua metodologia e fortalecer a formação de profissionais na área de mitigação de riscos e prevenção de desastres frente à crise climática.

Fonte: PMT

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