A Escola Municipal Orlando Geraldo Rego de Carvalho, localizada na zona Sudeste de Teresina, realizou o lançamento do Projeto Acolher: Encontro de Mães Atípicas. A iniciativa busca fazer ações de apoio psicológico, seminários sobre direitos e oficinas com orientações sobre diversos assuntos para as mães.
O professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE), Thyago Lopes, pontua que o projeto tem parceria com o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Parque Firmino Filho e o polo de AEE da unidade de ensino. “Sabemos que as mães que fazem parte da comunidade escolar têm um papel primordial na criação dos filhos e, por isso, precisam de acolhimento, suporte e informação. Iremos prestar toda assistência possível”, comenta.
“Estamos muito felizes com essa parceria entre as escolas. Sabemos que a rotina das mães de crianças atípicas é difícil, devido ao acúmulo de funções e sobrecarga de tarefas. Então, esse projeto vem para beneficiar as mães e prestar todo suporte necessário para elas”, acrescenta o diretor da escola, professor Carlos Ribeiro.
O lançamento do projeto contou com a participação das famílias de crianças atípicas, da equipe pedagógica da escola e da psicóloga Milla Alencar. Na oportunidade, foi explicado como funcionará a ação e importância dos pais na vida escolar dos estudantes com deficiência e neurodivergentes. A unidade de ensino atende de forma integral 355 estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental e, no turno da noite, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da região do bairro Parque Poty.
“Os desafios das mães de crianças atípicas começam logo na primeira infância, quando aparecem os primeiros sintomas. Com isso, vem a busca por respostas e o sofrimento por não entender o que está acontecendo com o filho. Mas, após o diagnóstico, surgem questões ainda maiores, como a compreensão, aceitação e a adaptação da realidade do transtorno”, comenta Milla Alencar.
A diretora do CMEI Parque Firmino Filho, professora Edilene Gomes, ressalta que o projeto surgiu para cuidar e ajudar as mães. “Acompanho os alunos com deficiência há muito tempo e escuto diariamente relatos de cansaço dessas mães, que, às vezes, lutam tanto, mas não tem quem lute por elas. Me sinto tocada por essas histórias e esse projeto surge para prestar todo cuidado que as mães merecem”, finaliza.
Fonte: Semec