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Viver+Teresina constrói o primeiro jardim de chuva do Piauí

A equipe do Viver+Teresina, vinculado à Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação – Semplan, iniciou a construção do primeiro jardim de chuva do Piauí. A obra está sendo implementada dentro da estrutura do parque que está sendo construído no bairro Nova Brasília, zona norte da capital.

Esse jardim é uma solução de drenagem que tem como finalidade reter a água da chuva em pontos de alagamentos. Ele é composto de camadas de pedra, areia e adubo. As plantas que estão sendo usadas são características da região, como espada de São Jorge e ixora. Elas tem a função de reter a água para que ela infiltre na terra. Ao passar pelas camadas, essa água vai sendo filtrada e depois vai se direcionando para a lagoa.

“Esse local foi escolhido porque há registros da população de que é um ponto de alagamento. E, como essa água da chuva costuma vir com sujeira, o jardim filtra para que quando ela chegue na lagoa esteja mais limpa. Estamos implementando esse projeto de forma inovadora no bairro Nova Brasília e nossa intenção é replicar em toda a cidade. E já temos projeto licitado para isso”, destaca Renan Gomes, chefe de Engenharia do Viver+Teresina.

Nesta obra, o jardim de chuva vai compor um sistema com galeria, sarjetas e boca de lobo. Ele será implementado na rua Radialista Jim Borralho, nas proximidades da lagoa.

Toda a margem da lagoa, antes, era local onde a população diariamente jogava lixo de forma irregular. Lixo domiciliar, restos de podas, de construções, móveis inservíveis e até animais mortos. Mau cheiro, doenças e degradação eram o cenário.

Além do jardim de chuva, o Viver+Teresina está construindo um parque, com quadra poliesportiva coberta e arquibancada, equipamentos de tenis de mesa e futmesa, quadra de areia, playground, academia de força e mobiliário, como bancos, lixeiras, iluminação e piso. Mas um detalhe promete chamar a atenção dos frequentadores:um mural em homenagem à comunidade da Nova Brasília está sendo grafitado pelo artista WG (Washington Gabriel).

Limpeza da lagoa

Toda essa intervenção não estaria completa sem o cuidado adequado com a lagoa. Ela está sendo limpa, com a retirada dos aguapés. Deverão ser retirados, ao final do processo, um total de 6 mil metros cúbicos de aguapés, que serão destinados à compostagem, evidenciando a preocupação com a sustentabilidade.

“Nossa função, dentro do Viver+Teresina, é atuar na preparação da cidade para a crise climática. Então, em tudo nós procuramos desenvolver práticas sustentáveis, obedecendo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Nessa obra fazemos a compostagem dos alimentos consumidos pelos trabalhadores, que está produzindo adubo para os nossos jardins”, explica Bruno Quaresma, diretor geral do Viver+Teresina.

Fonte: Semcom

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