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Colegiado vai fortalecer a rede de assistência em saúde do Piauí

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) empossou, nesta sexta-feira (6), os novos membros do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, instituído pela portaria nº 5855, de 20 de setembro de 2023. O comitê vai fortalecer a rede de assistência em saúde do Piauí, desde a atenção primária à alta complexidade.

O comitê tem como objetivo identificar, acompanhar e monitorar os óbitos maternos, infantis e fetais e propor medidas de prevenção e controle da mortalidade no estado e propor ações para alcançar esse objetivo.

“Essa é mais uma das estratégias de reafirmar o compromisso do Governo do Estado, por meio da Sesapi, em melhorar a mortalidade materna, infantil e fetal, que já foi colocado nos planos de média e alta complexidade e de atenção primária, com a construção de quatro novas maternidades e descentralização dos serviços, que vão melhorar a qualidade do pré-natal e atendimento a gestantes e crianças no Piauí”, explica a superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

Durante o evento, o médico Arimatéa Santos, presidente do comitê, apresentou cenário da mortalidade materna, infantil e fetal do estado do Piauí. “Nós traçamos os dados dos últimos 10 anos, e com esse conhecimento vamos trabalhar as diretrizes e planos de ação para diminuição desses óbitos. Aqui estão os personagens mais importantes que lidam com a saúde da mulher e da infância, para que todos juntos consigamos buscar os caminhos para diminuir esses números”, disse o gestor.

Para a coordenadora do Pacto Pelas Crianças do Piauí, a primeira-dama do Estado, Isabel Fonteles, a reativação do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal é um importante passo para o fortalecimento da rede de saúde.

“Uma das ações prioritárias na área da saúde do Pacto Pelas Crianças é o fortalecimento da rede materno infantil, por isso, que hoje é um dia muito especial, com a reativação desse comitê, e queremos contar com a ajuda desses  parceiros para fortalecimento dessa rede e daqui alguns anos poder colher os frutos desse trabalho”, destacou a gestora.

O comitê tem como finalidade analisar os óbitos maternos, infantis e fetais ocorridos no estado para propor ações junto às diversas instituições. Ele terá atuação técnico-científica, consultiva, sigilosa e com função eminentemente educativa. Também tem como um dos pilares ajudar a fortalecer os serviços de saúde, de atenção primária e de alta complexidade, com propostas para a prevenção dessas causas.

“A redução da mortalidade materna, infantil e fetal exige ações e intervenções do setor saúde, assim como a aliança com outros setores que elaboram e implementam políticas públicas nos diferentes níveis de gestão. Com essa visão, o setor trabalha institucionalmente a intersetorialidade e as políticas públicas efetivas são construídas em parcerias. Por conta disso, os comitês de morte materna, infantil e fetal são de natureza interinstitucional, multiprofissional, confidencial, não coercitivos ou punitivos, com caráter formativo e educativo”, pontua a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.

Fonte: Sesapi

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