O Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência é comemorado, nesta quinta-feira, 21 de setembro. A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI), dispõe de uma gama de serviços para atender a esse público, com profissionais capacitados espalhados em vários pontos da cidade.
Segundo o secretário da Semcaspi, Allan Cavalcante, neste dia é importante lembrar que é preciso que haja uma maior empatia por parte da sociedade com as pessoas com limitações. “É preciso sentimento de inclusão, quando temos empatia conseguimos lutar por essa causa. O poder público tem que ofertar dignidade, amor, carinho, afeto e respeito para esse público, em especial”, disse.
O Centro-Dia “Saber Cuidar”, situado no bairro Ilhotas, atende crianças com microcefalia e presta orientações às suas famílias. O local oferece atividades realizadas por uma equipe multiprofissional. “Nós acompanhamos 30 crianças com microcefalia e doenças associadas. É um acompanhamento social e o objetivo principal é estar inserindo essas crianças em um contexto social, de território para que elas percebam que não existe apenas aquele contexto de suas casas, mas algo bem mais amplo”, disse Maria dos Remédios Ferro, coordenadora do serviço.
No Residência Inclusiva são acolhidas pessoas com deficiência, com vínculos familiares rompidos, de 18 a 59 anos de idade. Neste espaço, elas recebem cuidados, amor e dignidade. “Esse serviço é pioneiro no Piauí, com quatro anos de funcionamento, em parceria com a Apae. É uma casa onde as pessoas moram e, por isso, temos diversas atividades para que não seja monótono, como terapia ocupacional, intérprete de libras. Nós somos provocados pelo CRAS, CREAS ou MP/PI e vemos se as pessoas estão dentro do perfil do serviço e fazemos o atendimento”, afirma Girlene Neco, coordenadora do Residência Inclusiva.
Já no Centro-Dia de Referência, que está localizado no bairro Ilhotas, acontece o atendimento para pessoas com deficiência, de 18 a 59 anos, em dois turnos, com momentos de integração, lazer e empoderamento. “Este ano comemoramos nove anos de implantação do serviço. O público atendido são jovens e adultos, de 18 a 59 anos, com algum tipo de deficiência e que necessitam da ajuda de terceiros para sobreviver. Temos uma equipe multiprofissional e durante todo o dia são desenvolvidas diversos tipos de oficinas. Quem quiser ter acesso ao serviço, a próxima família pode nos procurar que será feita uma triagem ou pela rede socioassistencial, Defensoria Pública ou MP/PI”, disse Luzinara Soares, coordenadora do serviço.
Fonte: Semcaspi