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ONU cusa Israel de atos de genocídio em Gaza

Israel rejeitou as acusações, alegando que o relatório da ONU utiliza fontes não corroboradas

Uma comissão de investigação da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou que Israel está praticando atos de genocídio na Faixa de Gaza ao atacar sistematicamente a saúde sexual e reprodutiva da população palestina. O relatório, divulgado nesta quinta-feira (13), afirma que as forças israelenses destruíram maternidades, clínicas de fertilização in vitro e bloquearam o acesso a cuidados de saúde reprodutiva, resultando em impactos físicos e psicológicos severos para mulheres e meninas.

A comissão destacou que essas ações configuram duas das cinco práticas que caracterizam o crime de genocídio: “medidas destinadas a impedir nascimentos” e a “imposição intencional de condições de vida para provocar a destruição física” de um grupo. Além disso, o bloqueio de ajuda humanitária e a negação de cuidados médicos a gestantes também foram apontados como crimes contra a humanidade.

Israel rejeitou as acusações, alegando que o relatório da ONU utiliza fontes não corroboradas e tem viés político. O conflito em Gaza se intensificou após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, e desde então, as forças israelenses têm sido acusadas de violações graves dos direitos humanos.

Edição JP – Com informações da imprensa internacional – Imagem: Unicef/Mohammed Nateel

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