Política

Federação com SD, PSDB, PV e PRD será oficializada em 2025, diz Evaldo Gomes

Tentando ultrapassar a cláusula de barreira das eleições de 2026, o Solidariedade – presidido no Piauí pelo deputado estadual Evaldo Gomes – deverá compor uma federação partidária com PSDB, PV e PRD. O entendimento entre as siglas deverá acontecer ainda neste ano de 2025.

Para próximo ano, os partidos deverão somar 2,5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, distribuídos em pelo menos 1/3 dos estados, com no mínimo 1,5% dos votos em cada unidade da federação. O não cumprimento da meta impede o recebimento de recursos do fundo partidário e restringe o acesso ao tempo de televisão e rádio nas campanhas eleitorais.

Em entrevista à rádio Clube News, Evaldo Gomes reconheceu a dificuldade do Solidariedade atingir as determinação estipuladas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entretanto, o parlamentar reforçou que o entendimento com os demais partidos interessados na federação deverá garantir a sobrevivência da legenda.

“Se a gente conseguir fazer essa federação, eu acho que o Solidariedade junto com esses partidos têm condições de passar a cláusula de barreira e eleger uma bancada significativa para a Câmara. Esse processo está em amadurecimento, com muita conversa, diálogo e isso deve ser concretizado ainda neste ano, com essa federação”, declarou.

A federação tem duração de quatro anos e funciona aos moldes de uma coligação partidária. No entanto, diferente da coligação – mecanismo extinto pela Justiça Eleitoral – a federação faz com que as legendas atuem como um só partido em eleições proporcionais e majoritárias.

O deputado Evaldo Gomes rechaçou veementemente que não há possibilidade da constituição de uma federação entre os partidos.

“Nós temos consciência de que não existe possibilidade do Solidariedade sozinho passar a cláusula de barreira. Não adianta a gente sonhar ou acreditar que sozinhos vamos conseguir. Eu acho que essa junção com esses partidos nos abre uma possibilidade muito grande de passarmos a cláusula de barreira e a gente continuar existindo no cenário político nacional”, concluiu.

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