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Em Dia Mundial, ONU abriga conferência sobre síndrome de Down

Todos os anos de 3 mil a 5 mil crianças nascem com a alteração cromossômica

Começa nesta sexta-feira, em Nova Iorque, a 14ª Conferência sobre o Dia Mundial da Síndrome de Down.

O evento, na sede da ONU, reúne dezenas de palestrantes no Conselho Econômico e Social, Ecosoc.

Educação inclusiva

O Dia Mundial da Síndrome de Down foi estabelecido em 2011 pela Assembleia Geral da ONU com o objetivo de aumentar a atenção para o tema promovendo cuidados de saúde adequados, programas de intervenção, educação inclusiva e recursos apropriados.

Segundo a ONU, é preciso criar as condições para que as pessoas com síndrome de Down cresçam e se desenvolvam como indivíduos.

A síndrome ocorre quando a criança nasce com uma cópia extra ou parcial do cromossomo 21. Não se sabe a razão da síndrome, que sempre foi uma parte da condição humana em todas as regiões do mundo.

Estima-se que de 3 mil a 5 mil crianças nasçam com a desordem cromossômica todos os anos. A média é de 1 em cada mil ou 1,1 mil nascimentos em todo o globo.

Apoio de comunidades e famílias é fundamental

A Conferência Internacional sobre o tema contará com representantes de países-membros da ONU, da sociedade civil e comunidade científica.

A qualidade de vida da pessoa com síndrome de Down pode ser melhorada assim como suas necessidades de cuidados com exames periódicos com profissionais de saúde, terapia ocupacional e de fala, aconselhamento e educação. O apoio da família e das comunidades é importante para o desenvolvimento de quem vive com Down.

A resolução da Assembleia Geral que estabeleceu o Dia Mundial conclama o apoio aos países que ainda não têm um sistema de resposta às pessoas com a síndrome.

Todos os governos devem assegurar uma rede de apoio para que elas possam ter uma vida digna e de pleno desenvolvimento.

A Conferência para marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down, em Nova Iorque, termina nesta sexta-feira. Já em Genebra, os eventos devem durar até sábado.

Fonte: ONU News – Imagem: © Escritório de Direitos Humanos/Vincent Tremeau

 

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