
Em tempos de inteligência artificial, a atividade policial exige constante atualização para fazer frente aos desafios impostos pela criminalidade. A Academia de Polícia Civil (Acadepol) do Piauí, é referência para a polícia judiciária e para outras forças da segurança pública, na oferta de cursos de aperfeiçoamento em novas tecnologias, inteligência, e outras áreas, voltados para delegados, agentes, escrivães, peritos e outros profissionais que combatem o crime.
Os treinamentos para uso de Inteligência Artificial (IA), novos sistemas utilizados na rotina das unidades policiais e também nas atividades investigativas, são constantes. “Todas as IAs que surgem, a gente procura formalizar cursos para que o treinamento policial garanta uma maior eficiência e que eles alcancem um resultado mais célere” explica a diretora da Acadepol, delegada Anamelka Albuquerque.
Formação continuada
A atribuição da Acadepol não se resume à formação de novos policiais. A complexidade da atividade policial exige múltiplas habilidades e treinamento constante, para garantia de eficiência, preservação da segurança e da vida. A academia é um suporte de nivelamento de conhecimentos entre as polícias.
Utilização de drones, práticas de armamento e tiro, técnicas de atendimento a local de crime, preservação da cadeia de custódia, instrução de manejo com cães policiais, são exemplos de cursos oferecidos pela Acadepol para operadores das forças de segurança.
“Todos os cursos estão relacionados com a atuação policial. Como ela está acontecendo dentro das operações de uma forma muito integrada, a abertura de vaga se dá geralmente para todos, é aberto para que todos das forças de segurança possam participar, complementa Anamelka.
Protocolos de atendimento a grupos específicos como idoso e mulher em situação de violência, são outros temas trabalhados na academia de polícia. Os conteúdos obedecem à matriz curricular da Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp).
“Com essas formações continuadas, eles se atualizam em termos legislativos, tecnológicos e também na modelagem de atuação, que cada vez mais exige integração entre as forças de segurança” finaliza a delegada.
Fonte: Redação CCom