O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, formalizou nesta terça-feira (11) um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para revisar a decisão que o impede de se comunicar com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O dirigente partidário também compareceu pessoalmente ao STF no início da tarde para despachar diretamente com o ministro Alexandre de Moraes sobre o tema.
Desde fevereiro de 2024, Costa Neto e Bolsonaro estão proibidos de se comunicarem, em decorrência da Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal. A medida foi imposta para evitar possíveis interferências nas investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Na ocasião, Valdemar Costa Neto chegou a ser preso por porte ilegal de arma.
Apesar de ter sido alvo do inquérito, Valdemar não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro, o que abriu caminho para seu pedido de retomada do contato com Bolsonaro. A solicitação era aguardada por aliados do dirigente.
A proibição também se estende a outros investigados, como o general Braga Netto, que está preso, o general Augusto Heleno e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Essa restrição impactou diretamente os eventos do PL, que tiveram que ser organizados de forma a evitar a presença simultânea de Valdemar e Bolsonaro.
Agora, cabe ao STF analisar o pedido e decidir se revoga a proibição de contato entre os dois líderes do PL. A decisão pode impactar o cenário político do partido, especialmente com a aproximação das eleições municipais de 2024.
Edição JP – Com informações CB – Imagem: PL e STF
