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Wellington Dias e Dr. Pessoa reforçam parceria para combater pandemia e realizar obras de infraestrutura

O governador Wellington Dias (PT) esteve reunido com o prefeito de Teresina, José Pessoa (MDB), ou Dr. Pessoa, para tratar sobre a parceria entre o Estado e o Município no combate à pandemia e a nova cepa indiana. No último boletim, o Piauí registrou 700 novos casos e 25 óbitos por Covid-19.

“Recebi aqui o prefeito de Teresina, José Pessoa e o vice-prefeito, Robert Rios (PSB) para reforçarmos nossa parceria no combate à Covid-19. Embora nossa fila de leitos tenha diminuído, ainda precisamos continuar com todos os cuidados e um plano alinhado de combate. A nova cepa indiana requer atenção e vamos contar com apoio da Sesapi, Fundação Municipal de Saúde (FMS) e órgãos de fiscalização e controle”, disse o governador.

O prefeito considerou o encontro importante por um bem em comum, que é a saúde do piauiense. “Temos uma pandemia ainda em curso que atingiu muitos piauienses e também nossa economia. Ainda precisamos de ações que proteja a todos, e principalmente, estamos em alerta com a nova cepa”, concluiu Pessoa.

Durante a reunião foi dialogado sobre a possibilidade de uma nova onda da covid-19 e a parceria para que se tenha mais testagem, bem como para o acompanhamento para ambos estarem prevenidos para a possibilidade de ampliação. Foi acertada ainda a  fiscalização com barreiras sanitárias para quem vem do Maranhão, assim como tem sido tratado também com os outros municípios que fazem divisa com outros estados, com o objetivo que se tenha um monitoramento a entrada no Piauí e evitar contaminações com uma nova cepa.

Mobilidade Urbana

A outra pauta tratada durante a reunião foi sobre mobilidade urbana da capital. Foi acertada uma parceria para garantir investimentos no asfaltamento de vias de Teresina. “O prefeito apresentou um plano do município com as suas prioridades, por conta do inverno, muita ruas e avenidas estão esburacadas, e ele através da Eturb, está concluindo um plano para esta restauração. Acertamos uma parceria onde o estado do Piauí entra com R$6 milhões para que a gente tenha na mobilidade urbana as condições para esta parceria”, finaliza o governador Wellington Dias.

Preocupações com a 3ª onda

Wellington Dias, depois da reunião com o prefeito Dr. Pessoa, conversou com os jornalistas sobre o risco de uma terceira onda da Covid-19, que seria mais perigosa e muito mais letal que as duas primeiras pela velocidade de transmissão do vírus, citando a variante indiana, que já chegou ao Maranhão e ao Ceará.

“Estamos trabalhando internamente na relação com Maranhão e transmitimos ao Ministério da Saúde. Tem uma nova cepa em São Paulo também. Não tem jeito, a saída é mais vacina. Trabalhamos para o Brasil ter as condições de realizar o máximo de contratos da antecipação de vacinas. A liberação da sputnik. Precisamos de uma definição definitiva da Anvisa um plano para acelerar vacina para várias áreas. O estado tem muitas coisas e precisa de acelerar a vacinação”, defendeu.

“Uma situação em que temos um nível de casos confirmados ainda bastante elevado, o risco de termos uma nova onda no Brasil é real, alertamos o ministro e queremos uma ação nacional. Transmitimos ao ministro da Saúde uma preocupação maior. Temos portos que fazem relação de comércio vindo de países como a Índia. Pedimos um plano nacional para acompanhar essa situação”, acrescentou o governador sobre a cepa indiana.

“O presidente Biden anunciou que vai disponibilizar 80 milhões de doses em junho para países que estão em situação de crise como Brasil e Índia. E também, outros países com baixa vacinação. Apresentamos uma proposta que o regramento da OMS pelo qual o Brasil tem direito a cerca de 10% do volume liberado seja o caminho. Da mesma forma estamos trabalhando com a União Européia discutimos liberação de doses. A própria OMS falta liberar o lote de 42 milhões de doses. Temos a confirmação e execução do cronograma de entregas com a China e tem a possibilidade agora de comprar 32 milhões de doses direto pelos estados ou Ministério da Saúde. Temos a expectativa da aprovação da Sputinik. São 37 milhões de doses. A documentação foi entregue e esperamos prioridade pela situação”, cobrou Wellington Dias.

“O Brasil precisa de aproximadamente 100 milhões de doses para esses meses para não nos isolarmos do mundo. A situação do Brasil é crítica porque os países estão 40%, 50% e 60% da população já vacinada. A própria índia ampliou a capacidade de produção e vacinação. É preciso que tenha um olhar especial. Isso pensando na economia e na educação. Não é razoável manter sem priorizar a vacinação”, finalizou.

(CCom/TVA)

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