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Pré-candidata a prefeita de Bom Jesus também negociou com a empresa alvo da Operação Caligo em Teresina

Depois do escândalo revelado pela deflagração da Operação Caligo, da Polícia Federal, na Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS), abre-se uma caixa de pandora que revela que tais irregularidades, corrupção e fraudes na compra de insumos para a Covid-19 também podem ter atingido em cheio a cidade de Bom Jesus, extremo sul do Piauí. A então vice-prefeita e secretária municipal de Saúde, Cledja Benvindo, do PSD, pré-candidata a prefeita pelo município, também esteve à frente de negociações com a Distrimed, empresa alvo da operação.

Pois é. Seria mera coincidência? A mesma distribuidora que superfaturou insumos para o combate à Covid-19 na prefeitura do PSDB em Teresina é a mesma que fornece para a prefeitura de PSDB de Bom Jesus. O Portal da Transparência revela que entre os anos de 2017 e 2020, o município, através de contratos firmados com a Secretaria de Saúde, faturou (ou superfaturou) valor total de R$ 789 mil. Somente em 2020, até o mês de junho, as negociações giraram em torno de R$ 125 mil.

Veja o histórico dos contratos

2017

2018

2019

2020

Vale lembrar que ainda no mês de julho deste ano, a PF realizou megaoperação em alguns municípios do Piauí, entre os quais Bom Jesus, onde houve investigação sobre suspeitas de irregularidades na compra de testes rápidos para Covid-19 pela Secretaria de Saúde sob o comando de Cledja Benvindo. Foram cumpridos mandatos de busca e apreensão na sede da prefeitura e na Secretaria de Saúde para apuração de compras irregulares e fraudulentas de testes da Covid-19. Segundo a PF, agentes públicos e empresários utilizaram documentos falsos para fazer uma licitação.

Redação

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