O Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti) Inês Maria de Sousa Rocha, localizado no município de Piracuruca, tem como uma de suas estratégias incentivar a participação dos estudantes em olimpíadas a fim de que estes apliquem os conhecimentos obtidos em sala de aula a situações do seu cotidiano. Este incentivo resultou na ampliação da participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e, pela primeira vez, na representação da escola nas atividades da 15ª Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog), com cinco equipes, sendo quatro com estudantes matriculados no 1º ano e uma equipe com representantes do 3º ano do Ensino Médio.
Em 2021, a Mobfog foi realizada nos dias 27 e 28 de maio, na forma virtual e presencial. Paralelo à OBA, a Mobfog é uma olimpíada inteiramente experimental, pois consiste em construir e lançar, obliquamente, foguetes, a partir de uma base de lançamento, o mais distante possível.
O coordenador pedagógico, Francílio Lima Sampaio, explica que a escola realizou uma busca ativa entre os estudantes para identificar as razões para o baixo índice de participação na OBA, resultando na ampla participação da seleção de equipes para o Mobfog.
“O diretor Gilvan reuniu os alunos e questionou o porquê de não estarem participando da Olimpíada, e explicou a importância de participarem, mostrou como é interessante a construção dos foguetes e assim despertou o interesse deles em participarem desse projeto. Tivemos 57 inscritos na escola que irão fazer a prova objetiva da OBA, que acontece de forma on-line por um aplicativo, na parte da manhã, e da Mobfog que é a prova prática com a confecção de um foguete e esta será a primeira vez que a escola participa”, afirmou.
Todos os foguetes foram confeccionados pelos próprios estudantes, em casa, com ajuda de seus familiares, após atividades e temas trabalhados. Eles utilizaram materiais como garrafas pet, canos de PVC, balões, vinagre e bicarbonato de sódio.
“Foi enviado aos alunos o regulamento e os slides com as instruções para a confecção dos foguetes. A escola realizou, na última segunda-feira (24), um encontro virtual com os participantes para informar os últimos detalhes como horário e local para o lançamento dos foguetes. Os alunos estão muito ansiosos para o lançamento e bem otimistas para quebrar o recorde da Olimpíada que é de 363 metros”, explicou o coordenador pedagógico.
O principal objetivo do chamado, segundo o diretor do Ceti Inês Rocha, Gilvan Fontenele, é inserir os estudantes em atividades diversificadas para que eles transformem os conhecimentos aprendidos da teoria em prática.
“A escola, todos os anos incentiva os alunos a participarem de todas as Olimpíadas inerentes à educação. Sabemos da importância dessa participação, pois instiga o aluno a pesquisar e abre um olhar novo para o mundo das ciências. Este ano fizemos uma reunião on-line com todos os alunos e mostramos como funcionavam as duas modalidades e os alunos ficaram interessados. Nossos alunos já participaram da Obmep, OBA, Língua Portuguesa, Química, História, entre outras, em que foram medalhistas, porém não tínhamos participado da Mostra, que é uma competição agregada à OBA”, destacou o diretor.
Para acompanhar o lançamento dos foguetes produzidos pelos estudantes, o Ceti irá realizar a transmissão por meio da rede social da escola.
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