Francisco Pedrosa, médico aposentado do Ministério da Saúde, mas atualmente trabalhando como cirurgião geral do Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal do Piauí (HU/UFPI), do Ministério da Educação (MEC), informou ao portal Jogo do Poder que o candidato a prefeito de Teresina pelo MDB, Dr. Pessoa, vai revolucionar o Sistema Único de Saúde (SUS) na capital, ao entrar em 2021 como gestor do Poder Executivo Municipal.
Dr. Pedrosa é militante histórico do Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Piauí, chegou a colocar seu nome como pré-candidato a prefeito de Teresina nas eleições municipais deste ano. Não conseguindo o apoio da maioria que faz a comissão municipal do partido, que preferiu seguir apoiando o PSDB na capital, que tem Kleber Montezuma como candidato a prefeito, o médico decidiu protocolar apoio ao também médico-cirurgião Dr. Pessoa, do MDB.
Dr. Pedrosa, que durante muitos anos, exerceu sua profissão na rede municipal de saúde da capital, revelou que é histórico o constrangimento e o sofrimento dos usuários do SUS que procuram os atendimentos de urgência nos hospitais de Teresina ou até mesmo nas Unidades de Pronto Atendimento, as chamadas UPAs, que devem funcionar 24 horas. “É uma humilhação terrível para um cidadão que sofre e paga impostos, mas que vive uma imensa desigualdade”, salientou.
De acordo com o médico, essa concepção de atendimento precisa de mudanças, sem que isso signifique mudar o Sistema Único de Saúde. “Creio que o Dr. Pessoa irá aperfeiçoar ao máximo o Sistema Único de Saúde da cidade de Teresina, pra fazer com que essa população tenha um atendimento mais digno”, frisou.
“Dr. Pessoa vai melhorar as estruturas de atendimento, dotar esses locais de atendimento de urgência de densidade tecnológica suficiente, para que o médico, o enfermeiro e o dentista possam de repente fazer um diagnóstico mais preciso e mais rápido, poupando vidas, porque os que estão aí, durante muitos anos de gestão, não fazem nada”, assinalou.
Dr. Pedrosa faz questionamentos à população que mora em bairros periféricos de Teresina sobre, por exemplo, se alguém já presenciou a morte de uma criança. “É uma coisa muito triste.” Segundo ele, a principal finalidade do sistema de saúde é fazer com que as pessoas nasçam sadias, é diminuir a mortalidade infantil. “O sistema de saúde só é bom quando a mortalidade infantil é baixíssima, e o nosso sistema de saúde [de Teresina) não é bom”, disse.
Voz da experiência
A opinião de Dr.Pedrosa se embasa na longa experiência que tem como profissional dos mais respeitados do setor de saúde, tanto em Teresina como no restante do Estado. Natural de Floriano, dirigiu o hospital daquela cidade por 6 anos. Durante mais de 15 anos foi cedido pelo Ministério da Saúde à Fundação Municipal de Saúde, em Teresina, onde também trabalhou como cirurgião plantonista.
Dr. Francisco Pedrosa foi ainda gestor do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina (IPMT), do Hospital Lineu Araújo e do Plano de Atendimento Médico (PAM), da Praça João Luís Ferreira, centro da capital. Foi ainda subsecretário de Estado da Saúde e um dos responsáveis pela implantação do SUS no município. Depois exerceu os cargos de Diretor Clínico e Diretor-geral do Hospital Getúlio Vargas (HGV), o maior do estado. Chegou a representar o Piauí no maior evento da saúde pública do país – a Oitava Conferência Nacional de Saúde, em 1986.
“Por isso que digo que falo com propriedade sobre saúde pública em Teresina”, finalizou o médico.
Redação